Promover novas formas de urbanizar e de construir, repensando as formas de aplicação de taxas que respondam às questões da sustentabilidade, é o tema central do trabalho vencedor do Prémio Melhor Obra Original GPA - Sociedade Ponto Verde, instituído no âmbito do Green Project Awards.
Da autoria de Dinis Leitão, o trabalho aborda novas formas de gestão urbana que levem em linha de conta os procedimentos sustentáveis em operações urbanísticas. Este trabalho original pretende conciliar esforços de harmonização das leis nacionais com as Diretivas Europeias no sentido de ser possível, por exemplo, a aplicação de critérios como o das Reduções Certificadas de Emissões de carbono.
«A contribuição de todos os agentes envolvidos nos processos urbanísticos passa necessariamente pela compreensão das necessidades atuais e futuras da sociedade e pela vontade de agir, intervindo com consciência social, económica e ambiental num equilíbrio sustentável», refere Dinis Leitão, para quem esta revisão das taxas urbanísticas passará obrigatoriamente pela definição de novos regimes, «mais transparentes, tornando-as mais equitativas, mais justas e mais sustentáveis».
Para o autor é necessário contrariar os desequilíbrios que foram sendo introduzidos ao longo do tempo, promovendo novas formas de projetar, de urbanizar e de construir. Dá como exemplo a Lei do Solo, cuja revisão poderá criar uma janela de oportunidades para a integração de medidas que enfatizem uma visão nacional de utilização e de ocupação dos solos, contrariando a atual visão territorial e setorial.
O prémio Melhor Obra Original GPA - Sociedade Ponto Verde foi hoje revelado na cerimónia de entrega de prémios da 6ª edição do Green Project Awards, que decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa.
Ao atribuir este prémio pelo segundo ano consecutivo, em parceria com a editora Princípia, a Sociedade Ponto Verde pretende identificar, reconhecer e garantir a publicação de obras de qualidade em língua portuguesa que promovam práticas e procedimentos que fomentem o desenvolvimento sustentável. Este prémio irá assim permitir a publicação de trabalhos que, de outra forma, poderiam não vir a ser publicados, apesar da sua importância para a área, dando assim um contributo único para o desenvolvimento do conhecimento na área do ambiente.
A Sociedade Ponto Verde assinala 17 anos de atividade. Durante este período, foram enviadas para reciclagem perto de 6 milhões de toneladas de resíduos de embalagens.
No primeiro semestre, a reciclagem de resíduos de embalagens domésticas, do pequeno comércio e HORECA cresceu 3%. O plástico foi o material que mais se destacou em termos de crescimento.
Os resultados de 2013 revelam um aumento considerável ao nível da recolha seletiva multimaterial no Concelho da Maia. O ecoponto amarelo foi o que mais cresceu com o contributo do projeto “Ecoponto em Casa”, promovido pela Maiambiente e que conta com o apoio da Lipor e da Sociedade Ponto Verde.
A SPV lança um projeto de sensibilização de âmbito nacional em mais de 200 concelhos. A ação, que será coordenada com Municípios e os Sistemas Municipais, contempla a entrega de mais de 340 mil ecopontos domésticos (ecobags).
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