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Embalagens de plástico cumprem metas de reciclagem
Embalagens de plástico cumprem metas de reciclagem
2020-02-04
Embalagens de plástico cumprem metas de reciclagem

A taxa de reciclagem específica de embalagens de plástico em Portugal atingiu os 44%, em 2018, superando as metas europeias, que se situavam nos 22,5%. As recolhas destas embalagens, que são colocadas na sua grande maioria no ecoponto amarelo, totalizaram 72 mil toneladas em 2018.

 

A taxa de reciclagem específica das embalagens de plástico integra a taxa global nacional de reciclagem dos plásticos, apurada pela Agência Portuguesa do Ambiente. Esta taxa global inclui outros resíduos urbanos que não são embalagens, segundo os critérios utilizados para a estatística nacional 2017. Só as embalagens colocadas na sua grande maioria no ecoponto amarelo, e que são reportadas pela Sociedade Ponto Verde (SPV), entre outros, são elegíveis para o cumprimento da meta específica das embalagens de plástico.

 

Já no primeiro semestre de 2019, foi registado um aumento de 5% na quantidade de resíduos de embalagens de plástico encaminhados para reciclagem. Neste período foram recolhidas no ecoponto amarelo cerca de 30 mil toneladas de plástico.

 

“A SPV reconhece que a ambição de aumentar a reciclagem global do plástico e a reciclagem específica das embalagens é um desafio para toda a cadeia de valor e autoridades nacionais, bem como melhorar significativamente o funcionamento de toda a infraestrutura, desde a conveniente recolha dos resíduos ao seu tratamento e encaminhamento para reciclagem”, sublinha Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde.

 

A SPV acaba de subscrever o “Pacto Português para os Plásticos”, uma iniciativa conjunta da Smart Waste Portugal e da Fundação Ellen Macarthur e reforça, desta forma, o seu compromisso com a dinamização de boas práticas em matéria de sustentabilidade e aplicação efetiva de processos de economia circular.

 

“Estamos cientes de que o plástico continuará a fazer parte do ciclo de consumo. Portanto, é importante que todos os agentes tenham o seu contributo ativo em matéria de circularidade, sustentabilidade e reciclabilidade deste material. Estaremos assim a promover o desenvolvimento, o conhecimento e a inovação, a apostar na valorização e fomentar ganhos do ponto de vista económico, ambiental e de reputação positiva de uma marca, produto ou empresa”, realça Ana Isabel Trigo Morais.

 

“Acreditamos que continuaremos a corresponder às metas colocadas pela União Europeia, que se situam nos 22,5% em 2020, 50% em 2025 e 55% em 2030. Importa realçar que para tal é necessário um empenho conjunto de todas a sociedade, desde os cidadãos, ao Governo, entidades nacionais e locais, passando pela indústria e comunidade académica”, acrescenta.

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