Formado em psicologia, Bertrand Piccard é filho de Jacques Piccard, que em 1960 atingiu o ponto mais baixo da superfície terrestre. Foi ele o mentor do Solar Impulse e o impulsionador deste enorme desafio. A acompanhá-lo neste sonho sustentável está André Borschberg, piloto, empresário e engenheiro especializado em mecânica e termodinâmica.
De Abu Dhabi para o Mundo
Bertrand Piccard e André Borschberg apresentaram o seu plano de voo em Abu Dhabi. Será precisamente da capital dos Emirados Árabes Unidos que, entre final de fevereiro e início de março, partirão rumo a Omã e às cidades indianas de Ahmedabad e Varanasi. Segue-se a China, o Havai, Nova Iorque, o Sul da Europa ou o Norte de África, última de 12 escalas antes do regresso a Abu Dhabi, previsto para final de julho ou início de agosto. Para a posteridade ficam as palavras de Piccard: “Queremos demonstrar que as tecnologias limpas e as energias renováveis permitem alcançar o que era considerado impossível. O que fazemos com este avião todos podem fazer no seu dia a dia, ajudando a economizar os recursos naturais do nosso planeta.”
Um desejo
“Embora não seja possível que todos os aviões comerciais voem com energia solar, estou plenamente convencido de que as tecnologias utilizadas no Solar Impulse podem permitir DIMINUIR PARA METADE O CONSUMO ENERGÉTICO a nível mundial”, afirmou Bertrand Piccard na apresentação da aventura.
O Primeiro Solar Impulse
Depois de, em 2010, o primeiro Solar Impulse ter voado ao longo de 26 horas seguidas, provando a sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar a voar à noite, Piccard e Borschberg partiram da Califórnia, rumo a Nova Iorque, para ATRAVESSAREM OS ESTADOS UNIDOS (2013).
Voa leve, levezinho
O material escolhido para construir este avião foi pensado ao pormenor. A utilização de FIBRA DE CARBONO permite-lhe pesar tanto como um jipe Range Rover Vogue, suavizando o esforço dos quatro motores elétricos, com 17,5 cv cada. As baterias de lítio usadas pesam 633 kg e são carregadas durante o dia.
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